http://enecs2012.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html
A perspectiva de
currículos que contemplem o diálogo como ferramenta base para as trocas de
concepção de saberes nas relações dialógicas entre educador/educando deve ter
como prerrogativa a mobilidade e flexibilidade necessária para a demonstração e
expressão da diversidade cultural manifesta pelos educandos, garantindo que
tais manifestações sejam instrumentos levados em conta para o aprendizado do
grupo, evidenciando o processo de aprendizagem e a concepção dos saberes
necessários para a formação como construção coletiva e horizontal, isto é, com
responsabilidades paralelas para professores e educandos, não simplesmente
advindo do papel do professor, unilateralmente e verticalmente como usualmente
acontece.
http://romanticos-conspiradores.ning.com/profiles/blogs/palavras-de-paulo-freire
Mas, como fica explícito
no exposto acima, para que tal ideologia de currículo aconteça na prática, o
diálogo é essencial para a execução e manutenção dos papéis dos agentes
educacionais em exposição horizontal, pois é no diálogo que se pode conhecer o
outro e o que este trás de bagagem e riqueza de conhecimentos espontâneos, uma
vez que, do contrário, não seria possível ser agente e sujeito (parte ativa e
mobilizadora) no processo de formação e apreensão de conteúdos no processo
pedagógico. Garantindo, assim, a relação humanista e democrática necessárias
para que as relações existentes durante a experiência de aprendizado sejam,
como atributo emergente (mais do que as partes do todo), relações de
transformação de todos os sujeitos envolvidos dentro de uma proposta libertária
e solidária, enfim: humana como concebia Paulo Freire.
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