quarta-feira, 27 de março de 2013

Pensando em Diálogo e Currículo a partir de Paulo Freire


http://enecs2012.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html


A perspectiva de currículos que contemplem o diálogo como ferramenta base para as trocas de concepção de saberes nas relações dialógicas entre educador/educando deve ter como prerrogativa a mobilidade e flexibilidade necessária para a demonstração e expressão da diversidade cultural manifesta pelos educandos, garantindo que tais manifestações sejam instrumentos levados em conta para o aprendizado do grupo, evidenciando o processo de aprendizagem e a concepção dos saberes necessários para a formação como construção coletiva e horizontal, isto é, com responsabilidades paralelas para professores e educandos, não simplesmente advindo do papel do professor, unilateralmente e verticalmente como usualmente acontece.
                          http://romanticos-conspiradores.ning.com/profiles/blogs/palavras-de-paulo-freire
Mas, como fica explícito no exposto acima, para que tal ideologia de currículo aconteça na prática, o diálogo é essencial para a execução e manutenção dos papéis dos agentes educacionais em exposição horizontal, pois é no diálogo que se pode conhecer o outro e o que este trás de bagagem e riqueza de conhecimentos espontâneos, uma vez que, do contrário, não seria possível ser agente e sujeito (parte ativa e mobilizadora) no processo de formação e apreensão de conteúdos no processo pedagógico. Garantindo, assim, a relação humanista e democrática necessárias para que as relações existentes durante a experiência de aprendizado sejam, como atributo emergente (mais do que as partes do todo), relações de transformação de todos os sujeitos envolvidos dentro de uma proposta libertária e solidária, enfim: humana como concebia Paulo Freire.

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